Qual o descarte correto dos EPIs?

Os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), como máscaras, aventais e luvas, são extremamente importantes para a segurança dos usuários. Não é à toa: o mau funcionamento desses itens pode acarretar acidentes ou situações mais graves.

Após a pandemia do coronavírus, o uso desses equipamentos deixou de ser exclusivo de clínicas, hospitais e empresas e se tornou parte da nossa vida cotidiana. Por conta disso, é fundamental aprender a como realizar seu descarte adequado.

Quando as máscaras e outros materiais de uso hospitalar não são descartados corretamente, eles podem ser reutilizados. Nesses casos, o usuário fica exposto a contaminações e pode ter a sua saúde comprometida. Para evitar que isso ocorra, trouxemos algumas orientações de como descartar os Equipamentos de Proteção Individual.

Como avaliar as condições dos EPIs descartáveis

As condições dos EPIs devem ser avaliadas regularmente para determinar se são ou não adequados para o uso. Em clínicas, empresas e hospitais, esse processo é realizado pelo profissional responsável pelo descarte, que avalia os seguintes aspectos:

  • Validade do EPI definida pelo fabricante;
  • Presença de furos ou danos irreparáveis no equipamento;
  • Falta de peças que interferem no funcionamento do EPI;
  • Prazo de validade do CA, ou seja, a data de certificação estipulada pelo Ministério do Trabalho ao equipamento.

Como classificar os EPIs

Após verificar as condições dos EPIs, é necessário avaliar o risco agregado de cada equipamento para fazer o descarte correto. Para tanto, considere a classificação do resíduo, conforme as indicações abaixo:

Classe 1: Resíduos Perigosos

Os EPIs da Classe 1 são aqueles contaminados com resíduos perigosos, que podem prejudicar o meio ambiente e causar danos à saúde. Nesses casos, os produtos descartáveis devem receber o tratamento adequado quando apresentam aspectos como:

  • Toxicidade;
  • Inflamabilidade;
  • Patogenicidade;
  • Reatividade;
  • Corrosividade.

Classe 2: Resíduos Não Inertes

Os produtos descartáveis de Classe 2 são aqueles que apresentam resíduos não inertes com características de lixo doméstico. Essa categoria de EPI não apresenta periculosidade, mas podem ter propriedades como biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.

Classe 3: Resíduos Inertes

Os EPIs de Classe 3 são mais comuns em materiais de uso hospitalar. Antes de serem descartados, eles precisam ser submetidos a testes de solubilização, conforme previsto na NBR-10.007 da ABNT.

Nessa etapa, os equipamentos não podem apresentar nenhum de seus constituintes solubilizados em concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água. Os resíduos presentes nos EPIs dessa categoria não se degradam ou se decompõem no solo.

Como fazer o descarte correto dos EPIs

Ao identificar em qual categoria o EPI está classificado, separe os equipamentos em áreas apropriadas e escolha uma empresa credenciada para fazer o descarte do resíduo. Afinal, apenas profissionais especializados podem realizar esse processo conforme as exigências ambientais.

Os descartes de EPIs e de materiais de uso hospitalar podem ser realizados por incineração, segregação ou em aterros, dependendo da categoria do equipamento. Por isso, é importante avaliar os itens corretamente e classificá-los para então efetuar o descarte. Dessa forma, é possível evitar acidentes e até mesmo contaminações no local ou meio ambiente.

Quero revender

Aceito receber comunicações via e-mail:

Ao informar seus dados concorda com nossa Política de Privacidade.

Cadastre-se

Ao enviar meus dados, concordo com a Política de Privacidade.

Cadastre-se

Ao enviar meus dados, concordo com a Política de Privacidade.